sábado, 28 de julho de 2012


Aprendam garotos.

"Amigo: — Cara, você se arrependeu de ter terminado com ela?
Ele: — Olha pra mim, você acha que eu me arrependi? Eu saia sexta e só voltava segunda de manhã pra trabalhar. Eu peguei a mãe, a filha, a prima, a tia e só não peguei a vó da vizinha, porque ela tinha hemorroida. Eu tinha cortesia pra entrar nas melhores baladas. Eu esnobei as garotas que todos os homens queriam pegar. Transei de segunda à sábado, e domingo eu via futebol. Detalhe, sem ninguém me chamando pra ir ver a porra do casal feliz no Faustão ou sei lá o que. Me mandavam mensagens o dia todo e se você perguntar se eu li alguma eu vou te dizer que não. Eu podia ver filme pornô, levar a guria que eu quisesse pra minha cama e depois chamar o taxi pra ela ir embora pra eu não precisar gastar gasolina, porque convenhamos, tá cara pra caralho. Eu era o que elas queriam de qualquer jeito. E eu, queria todas de qualquer jeito, mas só um pouquinho cada uma. Chamava todas de bê, pra não errar o nome de nenhuma. E por que diabos elas achavam que isso era fofo? Eu ia pra academia as três das tarde e voltava as oito da noite. Tenho uma coleção de calcinha perdida na última gaveta da minha estante. Eu saia na rua com o som alto no carro e podia escolher a dedo, quero essa, depois essa e mais tarde, essa. Na minha geladeira nunca tinha uma caixa de cerveja, eram no minimo quatro. Eu não devia nada pra ninguém. A única guria que me cobrava alguma coisa, era minha mãe. Me cobrava minha cueca lavada e só. Não tinha que ir no cinema ver as comédias românticas e falar “own amor, eu faria o mesmo por você”. Não tinha que deixar de ir pra balada pra fazer um lanchinho em família. Não precisava me preocupar em horário e olhava pra quem eu queria na rua. Minha casa tinha festa toda quarta. Camisinha aqui tinha do Bob Esponja até das Três espiãs demais. E eu ainda dava de brinde um moranguinho pra cada garota. Meu trampo era sentado na frente do computador. Peguei tua irmã cara. A amiga dela. A Carolzinha filha do Prefeito da cidade. A Jú filha do gerente do banco. Loira, morena, ruiva, que gostava de pagode até a que gostava de gospel. Eu tinha o mundo na minha mão. E você me pergunta se eu me arrependi? Me arrependi caralho. Porque toda essa porra de vida perfeita nesses 9 meses que fiquei sem ela não teve valor nenhum depois que eu vi ela sorrindo de um jeito que nunca sorriu pra mim, pra um outro cara aí. Pra um vagabundo desgraçado que vai fazer ela feliz, porque eu, eu não fiz ela feliz e ainda mandei a melhor coisa que eu tinha na vida me esquecer. E sabe o que é pior? Ela me obedeceu."

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Autor Desconhecido


"Tenho tudo que eu queria, de quem eu não queria. Tenho um que vale por dois, e outro que vale por menos um. E vou deixar você adivinhar qual deles eu quero. Eu tenho atenção, carinho, proteção, nada me falta. Pelo contrário, me sobra. Mas nada disso me basta porque não vem de você. Tudo isso me cansa porque eu não posso descansar no teu peito e ouvir você dizer que me ama, pra eu poder dormir em paz. Eu poderia ser sua, era só você pedir. E me garantir que ia cuidar bem de mim, ser meu também e fazer de tudo pra gente dar certo. Eu largaria minhas certezas e iria incerta e absurdamente feliz pros teus braços, pra ficar, pra tentar. Tô com um cara que sabe do meu valor, enquanto eu espero que um dia você descubra também. Não é justo, eu sei, mas é seguro. Seus olhos me contam tudo que você insiste em me esconder, não dizer, luta pra não sentir. Então de que adianta esses bloqueios, viver recuando e louco pra avançar? Pra que escolher viver nessa indecisão, montar tua casa em cima do muro, se eu escolho você e, no fundo, você sabe que já me escolheu também? Permaneço aqui, entediada com alguém que só quer me fazer sorrir e sorrindo sempre que você aparece, sem saber ao certo o que quer de mim. E depois vai embora, não sabendo gostar, não sabendo ficar, esperando crescer um pouco mais. Mas se você me pedisse, eu juro que te ensinava. Na teoria, na prática, no meu colo. É só você pedir."

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Teca Florencio


"Mulheres são fáceis de ganhar o coração. Mensagens de boa noite, ligações no meio da madrugada, convites pra conhecer a família, fotos pros amigos verem... Nosso coração é mole, e os homens sabem disso. O problema é que tem muita mulher que adora fazer questão logo daqueles que sabem como conquistar, mas não fazem questão disso. Adoram gostar logo daquele que promete ligar, mas não liga, do que jura que a mãe morreu pra não precisar apresentar e do que supostamente não gosta de tirar fotos, mas que tem mil fotos com as ‘amigas’ em volta no facebook. Eita mania feia de dar o coração logo pra quem não quer receber."

terça-feira, 17 de julho de 2012

— Tati Bernardi


“Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara… Eu fiz isso com todos os outros. É, só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu quero que dê certo.”

- Plenitude


“Pode brigar comigo. Desligar o telefone na minha cara. Não me procurar durantes dias. E me fazer morrer de saudade em todos eles. Pode desmarcar ou não aparecer no nosso encontro. Não atender minhas ligações. Ignorar minhas mensagens. Pode reclamar se eu cobrar demais a tua atenção. Pode ficar chateado se eu sentir algum ciúme bobo de alguma das tuas amigas. Reclamar das minhas manias. Da minha risada alta. Do meu grude. Da minha insistência. Pode dizer que não me quer mais. Que quer espaço. Que tá cansado. Que passou pela tua cabeça desistir. Pode me mandar embora. Ou ir embora. Mas, volta? Volta sempre. Desmente o que me disse nos momentos de raiva. Diz que nunca desistiria de nós. Ou que por mais que você tente, não consegue. Porque sabe que sou eu o teu amor. Volta. Volta de surpresa, quando eu menos esperar. Volta naquela mensagem de madrugada que eu só vou ler pela manhã. Volta naquela ligação durante a noite, enquanto eu penso em você, sentindo sua falta. Volta. Da forma que você quiser. Fica longe por algum tempo se precisar. Mas depois, vem para perto. E fica sempre.”

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Gabito Nunes


" (...) Agora que eu me perdi, só preciso de você me dizendo que amanhã ainda vou te achar no mesmo lugar, se eu procurar. Eu te quero, na medida do impossível. Pega no meu queixo e diz que não sou só eu que sinto medo aqui. Faça alguma coisa ruim, qualquer coisa que me impeça imediatamente de sentir esse amor absurdo por você. Estou nas suas mãos e isso não é uma metáfora. Porque eu já não sei mais nada. Parece que sou mesmo seu foco de vida, mas também pode ser que você ande apenas distraído do resto do mundo. Ou, vai que você tá mesmo certo, as coisas são assim mesmo, o amor invade pela boca enquanto a gente se olha e fica rindo."

"No meio dos meus planos de superação, minhas falas ensaiadas e minhas tantas loucuras, apareceu você. Sentei pra descansar de mim e, quando olhei, você já tava do meu lado. Não quis mais levantar. Eu pensei em agendar uma hora pra ser imprevisível, mas você tava me desconcentrando, me desconcertando. Eu morria de vergonha e me sentia a vontade. Eu tinha medo e me sentia segura. Eu tava do avesso e com uma vontade estranha de ficar. E toda a minha falta de jeito é porque, ainda que eu queira, não sei fazer isso. Então facilita pra mim. Se eu ameaçar ir embora, me abraça. Se te der vontade de levantar, deita em mim. Não surta, não planeja, não bloqueia, não recua. A louca sou eu e tô aqui, quietinha. Não estraga."

Marcella Fernanda

segunda-feira, 2 de julho de 2012


"À propósito, te agradeço. Não por ter me magoado e ido embora como se nada tivesse acontecido, mas por ter me ensinado a ser mais forte. E menos tola."